O FILME




Neste ano de 2009, comemora-se 65 anos do embarque da Força Expedicionária Brasileira e por isso resolvemos produzir um média metragem que tem como principal objetivo mostrar o doloroso processo psicológico por que passaram os combatentes da Força Expedicionária Brasileira da durante a II Guerra Mundial nas montanhas da Itália durante os anos de 44 e 45.

Indo além de uma simples peça de reconstituição histórica, o filme pretende expor a rotina excruciante das baixas patentes no inferno de viver por semanas dentro dos “foxholes” (trincheiras) observando a linha inimiga a algumas dezenas de metros, ou nas saídas quase sempre sem volta para as patrulhas.


Nosso objetivo

Realizar um média metragem com aproximadamente 50 minutos em formato de alta definição no gênero ação/drama para exibição em canais de tv e cinemas, com suporte publicitário de mídia impressa, televisiva e digital.
Serão resultados do trabalho fase inicial:
  • 01 filme (ficção);
  • 01 vídeo de 15 minutos com making of da produção;
  • 01 site para divulgação do filme, onde os “webespectadores” terão acesso livre e gratuito aos conteúdos do filme como músicas, fotos, wallpapers e trechos do making of;


SINOPSE


Eles morreram em combate, na Itália, há 65 anos, em uma batalha desigual com as tropas alemãs, e, devido à grande bravura, foram reverenciados até pelos inimigos...

O mundo celebra os 65 anos do fim da II Guerra Mundial e os brasileiros têm muito que se orgulhar dos atos de bravura de três soldados mineiros. Geraldo Baêta da Cruz, então com 28 anos, natural de Entre Rios de Minas; Arlindo Lúcio da Silva, de 25, de São João del-Rei; e Geraldo Rodrigues de Souza, de 26, de Rio Preto, morreram como heróis em Montese, Itália, palco de uma das mais sangrentas batalhas do conflito com a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Integrantes de uma patrulha, os três pracinhas mineiros se viram frente a frente com uma companhia alemã inteira. Receberam ordens para se render, mas continuaram em combate “até o último cartucho”, como se diz na caserna. Metralhados em 14 de abril de 1945, receberam, em vez da vala comum, as honras especiais do exércio alemão.

Admirado com a coragem e resistência dos mineiros, o comandante mandou enterrá-los em cova rasa e pôs uma cruz e uma placa com a inscrição: Drei brasilianische helden, que em bom português significa “três heróis brasileiros”. Acabada a guerra, eles foram trasladados para o cemitério de Pistóia, na Itália, e depois para o Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.

Muitos dos 25.334 brasileiros que foram à guerra podem ser considerados heróis, mas o trio ganhou o reconhecimento dos próprios inimigos, “o que os torna especiais”, explica o capitão Ary Roberto de Abreu, que coordena o bem-montado Museu da Associação Nacional dos Veterenos da Feb, no Regimento Tiradentes, em São João del-Rei, Campo das Vertentes, a 185 quilômetros de Belo Horizonte.




Em São João del-Rei e no município de Entre Rios de Minas, a 126 quilômetros de BH, fica boa parte desta história feita de glórias, dor, baionetas, sangue e muita saudade. No coração de parentes, ainda está a marca do dia da partida para o front, das noites sem dormir e do comunicado cruel sobre a morte.

“Tudo isso só não pode cair no esquecimento das novas gerações”!,  é o que pede a irmã de Geraldo Baêta, Natanaela Baêta Morais, de 79 anos, que guarda, como lembrança, todas as cartas do soldado e medalhas conquistadas nos campos da Itália e um pouco das cinzas do herói.